Um golpe envolvendo o nome da Receita Federal começou a ser aplicado na metade deste ano. Com isso, muitas pessoas caíram nas investidas dos golpistas e tiveram prejuízos enormes, por achar que realmente se tratada de algo relacionado ao órgão federal.
Como acontece o golpe da Receita Federal?
Em linhas gerais, o golpe é aplicado por meio de links, que são enviados por e-mail, mensagens de celular ou por meio de aplicativos, como o WhatsApp. A forma como o golpe é aplicado varia de conteúdo, de acordo com o planejamento dos golpistas.
De acordo com a Receita Federal, uma das formas mais comuns de aplicar o golpe é por meio de um falso empréstimo. Os casos ocorrem da seguinte forma: supostas empresas oferecem empréstimos condicionando ao pagamento antecimento do Imposto sobre Operações Financeiras, o chamado IOF, por parte da vítima.
É importante destacar que o pagamento do IOF, que os golpistas pedem às vítimas, deve ser feito, na verdade, por meio de um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF). Com isso, o imposto não é pago pelo contribuinte, mas pela empresa que oferece o crédito.
Outra modalidade do golpe é por meio do CPF. Este funciona da seguinte forma: as pessoas recebem mensagens por e-mail, SMS ou WhatsApp informando que o CPF precisa ser regularizado mesmo que não esteja com o nome negativado na sempresas de proteção de crédito.
É comum que os golpistas peçam que a vítima pague uma taxa para regularizar o CPF por meio de um boleto. Quando a vítima faz o pagamento, o dinheiro vai direto para a conta dos golpistas. Não é uma prática comum da Receita Federal mandar links por meio de mensagens. As consultas devem ser feitas no canal oficial, no site: gov.br.
Como é possível se proteger dos golpes?
A Receita faz ainda três recomendações básicas para o contribuinte:
- Não abra arquivos anexados em e-mails, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário;
- Não acione os links para endereços da internet, mesmo que lá esteja escrito o nome da Receita Federal do Brasil, ou mensagens como “clique aqui”, pois não se referem ao órgão;
- Exclua imediatamente a mensagem.
Por: Joalline Nascimento/Pronatec
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