A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou uma proposta bastante polêmica para o reajuste de alguns valores na conta de luz em 4 estados brasileiros. As localidades afetadas são Amapá, Piauí, Rondônia e Acre.
Os aumentos podem ultrapassar a porcentagem de 44% e afetar as finanças de mais de 2,6 milhões de consumidores. Inclusive, estima-se que quem sentirá mais a mudança serão os clientes de baixa tensão da Equatorial Amapá, uma distribuidora responsável por atender Alagoas, Maranhão, Goiás, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul.
As unidades federativas mencionadas anteriormente terão um reajuste de +44,41%. De acordo com a agência, as novas cifras apresentadas resultam de uma combinação de diversos encargos e também estão relacionadas ao término das iniciativas de mitigação adotadas nas cobranças vigentes entre 2020 e 2021.
Lembre-se de que o órgão já havia autorizado uma correção de até 12,67% nas contas referentes ao Paraná, a Minas Gerais, a São Paulo e ao Rio de Janeiro no mês de março. Enquanto isso, em abril, o Ceará, a Bahia e o Rio Grande do Norte sentiram o peso dos reajustes tarifários.
Como ficarão as contas?
Conforme alegam os porta-vozes da Aneel, as modificações variam conforme a revisão da tarifa da distribuidora e a proposta da empresa. No entanto, antes de qualquer reajuste ser efetuado, a companhia realiza a devida atualização de outros parâmetros tarifários, o que ocorre normalmente a cada 4 ou 5 anos. Vejamos os valores em cada estado:
- Piauí: 20,65%
- Amapá: 44,41%
- Acre: 22,07%
- Rondônia: 16,18%
Entretanto, apesar da situação parecer grave, mesmo com tais alterações, o país segue na bandeira energética verde. Isso significa que não estão sendo aplicados encargos adicionais na conta de luz, o que normalmente acontece quando o país passa por uma grande seca ou qualquer evento que dificulte a geração de energia.
Estima-se que essa boa marca permaneça assim até o final do ano, o que faz com que empreendimentos e consumidores domésticos não tenham que se preocupar com custos extras por kWh consumido. Posteriormente, a Aneel também aprovou a abertura de uma Consulta Pública destinada a debater a diminuição de preços.
Por fim, caso isso seja aprovado, os montantes da bandeira amarela serão reduzidos em quase 37%, passando de R$ 29,89/MWh para R$ 18,84/MWh. Enquanto isso, a bandeira vermelha no patamar 1 obterá uma baixa de 31%, indo de R$ 65/MWh para R$ 44,64/MWh.
Por: Agência Trezeme/Capitalist
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