De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), seis homens armados invadiram a comunidade, renderam as famílias, prenderam as crianças que estavam na região em um barraco e durante toda a madrugada de domingo (18) teriam torturado os adultos.
Em seguida incendiaram os barracos de madeira das famílias. Ainda de acordo com a Comissão Pastoral da Terra, os invasores fazem parte de milícias armadas.
“Várias pessoas foram espancadas, maltratadas. Muitos perderam seus documentos, seu dinheiro, celulares também foram queimados. Quando uma comissão de direitos humanos foi ao local foi perceptível que tinham ainda jagunços escondidos, encapuzados e até visivelmente fazendo intimidação daqueles que se aproximavam da área”, disse Josep Iborra Plans, agente da Articulação da Amazônia da CPT.
Conforme apuração feita pela Rede Amazônica, durante essa segunda-feira (19), homens bloqueavam a passagem da rodovia pública que dá acesso à comunidade.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que não recebeu nenhuma notificação de conflito agrário na região, até o momento. O Governo de Rondônia também foi procurado e não se manifestou sobre o caso até a última atualização desta reportagem.
Por: Fábio Diniz/g1-RO
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