A defesa do Goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, o ”Goleiro Bruno”, recorreu da condenação milionária, imposta por ele ter causado danos à ex-companheira falecida, Eliza Samúdio e ao filho, um garoto de 12 anos. Ele alega que tem dúvidas se é ou não pai da criança, que mora em Campo Grande.
A ação de indenização pela violência contra o garoto e a mãe dele, foi apresentada à Justiça, ainda em 2014. À época, diz o texto, Bruno ainda respondia processo penal pela morte da ex-companheira, por isso recursou ceder material genético para o DNA, temendo que isso fosse usado para incriminá-lo no processo por homicídio e ocultação de cadáver.
Trecho do pedido de indenização. (Foto: Reprodução TJMS)
Os advogados do filho de Bruno, que é representado pela avó dele, Sônia de Fátima Marcelo Silva Moura, enumerou as várias situações onde o ex-goleiro do Flamengo, tentou contra a vida do menino, inclusive durante a gestação, até os quatro anos.
Uma das situações narradas pelos advogados, foi uma ocasião que o atleta obrigou Eliza Samúdio a engolir medicamentos abortivos.
Depois de quase sete anos de tramitação, Bruno foi condenado a pagar cerca de R$ 650, entre indenização (por causa de mãe e filho), além de pensão alimentícia para o menino.
A defesa do goleiro pediu exame de DNA e, caso dê negativa de paternidade, pede para anular todos os atos e obrigações legais que Bruno tem com o filho. Caso o magistrado aceite o pedido da defesa, a cobrança da indenização milionária pode ser suspensa.
Ainda não há prazo para manifestação do magistrado. O caso corre na 6ª Vara Cível de Campo Grande. Tentamos contato com a senhora Sônia, que tem a guarda definitiva do neto, mas as ligações não atenderam. O espaço está aberto à defesa do Goleiro Bruno.
Por: Thiago de Souza/TopMidiaNews
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