sábado, abril 26, 2025
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Ex-PM, Élcio de Queiroz, conta admitindo ter sido o motorista do atirador que tirou a vida de Marielle e Anderson, veja aqui: do planejamento à execução

No dia em que Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados, Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa terminaram a noite em um bar na Av. Olegário Maciel, na Barra, onde encontraram o ex-bombeiro Suel. Embriagados, os dois decidiram voltar para casa, passando, primeiro, na de Lessa. Ao chegarem lá, o ex-policial militar teria dado mil reais a Élcio, reforçando que o pagamento de nada tinha a ver com o crime cometido horas antes.

Do planejamento à execução: a morte de Marielle e Anderson contada por Élcio de Queiroz. Delação premiada: Élcio Queiroz diz que Ronnie Lessa fez os disparos que mataram Marielle e Anderson

Os detalhes fazem parte da delação premiada de Élcio à Polícia Federal, feita no dia 14 de junho. Nela, o delator explica a participação de outros suspeitos no crime, além de revelar detalhes da morte da vereadora e do motorista. Ele e Lessa eram amigos desde a infância, nunca haviam trabalho juntos como policiais, mas eram ativos na vida um do outro. Lessa, inclusive, era padrinho do filho de Élcio, e teria viajado com o menino para os Estados Unidos.

Na noite do crime, 14 de março de 2018, os dois seguiram o carro de Anderson e de Marielle da Lapa até o bairro Estácio, na Zona Norte do Rio, onde emparelharam os veículos, e Ronnie atirou de metralhadora contra o automóvel onde estava a vereadora. Os dois fugiram e foram para o bar “Resenha”, na Barra da Tijuca.

Caso Marielle e Anderson: Saiba quem é Maxwell Simões, o Suel, preso durante operação do MP e da PF. Caso Marielle: Ex-bombeiro preso ‘picou’ carro usado no crime, diz diretor da PF.

“Eu estava louco. Vomitei umas três vezes, querendo já sumir do mundo. Até ele (Ronnie) falava: ‘qual foi Élcio?’, porque eu ia atrás do carro toda hora. […] Entramos no condomínio dele, desci do carro, ele ficou pra estacionar o dele no lugar do meu. Ele pegou e falou – nunca me esqueço disso – ‘cara, tu tá duro?’. Eu falei: Tô… mas qual foi, o que é? Ele falou: ‘vou te dar isso aqui cara, segura isso aqui…mas não é por causa disso não, hein…não tem nada a ver com o crime não’, e me deu mil reais. Esse dinheiro ele me deu, mas falou que não tinha nada a ver com essa parada”, disse Élcio à polícia.

Caso Marielle: PF faz buscas na casa de Maxwell Simões, em condomínio de luxo no Recreio
 Delação premiada

Élcio de Queiroz está preso há quatro anos suspeito de participar das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. No dia 14 de junho, ele participou de uma delação premiada, na qual assumiu a participação no crime e deu detalhes sobre a noite dos assassinatos.

Nela, ele revelou o nome do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, preso nesta segunda-feira (24) pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Ele é suspeito de integrar milícia e de ter tentado matar a vereadora em 2017. Vereadora assassinada: Marielle era monitorada por ex-bombeiro desde agosto de 2017, meses antes do crime.

 

Por: OGLOBO/Rio de Janeiro
Esporteenoticia.com

 

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