Rondônia está entre os estados com os maiores índices de desmatamento entre os anos de 2020 e 2022, e isso teve um impacto negativo para a população, segundo estudo divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
O levantamento aponta que os locais que mais desmataram nos últimos três anos estão entre os que apresentam os piores índices de qualidade de vida na Amazônia, e revela como a destruição da floresta impacta de forma negativa o desenvolvimento social e econômico das cidades.
Candeias do Jamari, um dos municípios com as maiores taxas de desmatamento do estado, ficou com uma nota 53,86, abaixo da nota do estado (56,71) e de toda a Amazônia Legal (54,32). Nenhum dos nove estados da região ficou acima da média nacional, que é de 67,94.
Imagem aérea feita na terça-feira, 16 de agosto de 2022 mostra desmatamento entre os estados de Rondônia e Amazonas. — Foto: Ruan Gabriel/Rede Amazônica
O IPS Amazônia 2023 foi realizado com base em 47 indicadores de qualidade de vida em áreas como: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-Estar e Oportunidades. O indicador ‘oportunidades’ foi o que Rondônia apresentou o pior desempenho com um índice de 44,60 entre 2020 a 2022, segundo o relatório.
Os dados ainda apontam que, nos últimos três anos, o estado teve um desempenho considerado baixo em questões sociais como direitos e liberdade individual, inclusão e acesso à educação superior. Já os componentes com os melhores resultados obtidos foram os de necessidade básicas (65,25%) e bem-estar (60,28%).
Segundo o Imazon, o aumento de derrubada de florestas não gerou desenvolvimento, mas aumentou condições sociais precárias nos municípios da Amazônia.
Por: Emily Costa/g1-RO
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