sábado, janeiro 25, 2025
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Na cerimônia de premiação da Copa América, jogadora brasileira foi barrada e impedida de levar a bandeira brasileira na comemoração em campo

Em tempos de debate sobre o significado da bandeira nacional na vida do brasileiro, um episódio chamou a atenção do público que acompanhou a conquista da seleção feminina de futebol na Copa América, torneio realizado na Colômbia, com desfecho no último fim de semana. O Brasil conquistou o título, com a vitória sobre a equipe anfitriã na final, pelo placar de 1 a 0, com gol de Debinha, em cobrança de pênalti.

Depois, durante a cerimônia de premiação, a atacante reserva Giovana foi impedida de se dirigir ao pódio com a bandeira brasileira nas costas. A jogadora foi abordada por um membro credenciado do torneio no trajeto para receber a sua medalha de campeã e entregou o objeto. Não é possível identificar se o oficial em questão trabalha para a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ou para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A cena incomodou alguns torcedores brasileiros, que usaram as redes sociais para levantar a hipótese de censura. Alguns políticos também externaram contrariedade, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Damares Alves. No entanto, a proibição de bandeiras nacionais durante a cerimônia de premiação consta no regulamento oficial da Copa América feminina.

Segundo o artigo 107 do documento elaborado pela Conmebol, “é obrigatório o uso do uniforme oficial da delegação na cerimônia de premiação. Não será permitida a entrada de atletas na cerimônia com o torso nu, com roupas que façam qualquer alusão comercial, portando bandeiras com alguma inscrição ou com as bandeiras de seus países.”

Bandeira brasileira presente no tetra e no penta

A prática de veto a bandeiras de países é uma novidade em competições internacionais de futebol. A cena, que remete ao patriotismo, faz parte de comemorações de títulos há décadas. Inclusive, os brasileiros usaram a bandeira do país nos festejos em campo nas últimas duas conquistas de Copas, no tetracampeonato mundial em 1994 e também no penta, em 2002.

Com a bandeira brasileira nas costas, Romário recebeu sua medalha de campeão em 1994, nos Estados Unidos. Já em 2002, no Japão, vários atletas usaram o objeto durante os festejos de campo, como o goleiro Marcos e o meio-campista Denílson.

Por: RevistaOeste/Redação
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