O vereador e presidente do Poder Legislativo (Câmara de Vereadores) do município de Urupá, João Batista de Oliveira (PP), foi afastado na manhã desta quarta-feira (13) de suas funções. De acordo com as informações, colhidas pela reportagem, João Batista estaria respondendo na Polícia Civil pelo suposto crime de assédio contra duas vítimas do sexo feminino. Na mesma sessão, também foi formada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que terá 60 dias (três meses) para apurar os fatos. João Batista nega as acusações.
A fonte da reportagem apurou que após serem assediadas, as vítimas, que seriam duas mulheres, decidiram reagir levando o caso ao conhecimento da Polícia Civil, relatando o que teriam sofrido em um Boletim de Ocorrência, resultando no início da investigação. Posteriormente, a autoridade policial, também teria notificado o caso ao Poder Legislativo, causando muito incômodo entre os membros da Casa de Leis. João Batista, também já teria sido notificado para apresentar a sua defesa.
Ausente
Ainda de acordo com o apurado, na manhã desta quarta-feira, mesmo informado, o presidente do Poder Legislativo, preferiu não comparecer à sessão que acabou resultando no seu afastamento pelo período, já citado. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi formada por cinco vereadores, sendo um Presidente, um Secretário, um Relator, e dois membros. Outra informação é que a primeira reunião dos membros da CPI deve acontecer ainda esta semana.
A reportagem do Diário tentou manter contato com alguns dos vereadores membros da casa para comentar o assunto, mas, não obteve retorno. O presidente afastado e acusado de assédio, João Batista, via whatsapp, negou as acusações, afirmando que até às 15h30 desta quarta-feira ainda não havia recebido qualquer tipo de notificação por parte da Polícia Civil, bem como do Poder Legislativo lhe informando sobre a decisão do seu afastamento.
Por: João Batista/Diário da Amazônia
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