O Fies é um programa que facilita a entrada de estudantes em universidades pagas, mas, como o financiamento precisa ser pago ao final do curso, milhões de brasileiros acabam contraindo dívidas. E a renegociação pode ser a solução em alguns casos.
Para fazer a renegociação do Fies, o beneficiário precisa atender a alguns requisitos, e fazer a solicitação na instituição financeira. Atualmente, os bancos que atuam com o Fies são a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Oficialmente, o prazo para a renegociação da dívida do Fies foi encerrado em 31 de dezembro de 2022, porém, um projeto de lei visa ampliar o prazo para o final de 2023.
O que é a renegociação do Fies?
Alunos que contrataram o Fies e estão inadimplentes, ou seja, que não efetuaram o pagamento da dívida, podem ter a oportunidade de renegociar o valor que estão devendo. A renegociação é feita na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil.
Qual o prazo para a renegociação?
O prazo para renegociação do Fies foi encerrado em 31 de dezembro de 2022. No entanto, um Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados visa estender o prazo.
Quem pode renegociar a dívida do Fies?
Segundo o MEC, só pode pedir a renegociação quem firmou o contrato com o Fies até o segundo semestre de 2017. Mais de 500 mil alunos estão com os contratos de financiamento na fase de amortização e com atraso no pagamento das prestações.
Como funciona a renegociação?
A renegociação do Fies pode ser feita na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil. O processo pode ser feito pelos aplicativos das instituições bancárias, ou pelas agências.
Projeto de Lei
O Projeto de Lei 3016/22 amplia o prazo de renegociação das dívidas do Fies para 31 de dezembro de 2023. O prazo anterior determinava que a renegociação poderia ser feita junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil até 31 de dezembro de 2022.
A proposta em análise na Câmara dos Deputados altera a lei nº 14.375 de 2022, que trata sobre o Fies. A proposta será analisada pelas comissões de Educação, de Finanças e Tributação, de Constituição e Justiça e de Cidadania. Ainda não há prazo para essas análises.
Por: Marcela Ferreira/Terra
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