Com a temporada de declaração do Imposto de Renda 2024 em pleno vapor, os contribuintes têm uma oportunidade única de maximizar suas restituições. A restituição do IRPF é um alívio financeiro bem-vindo para muitos, e estratégias inteligentes e legais podem fazer toda a diferença no valor que será recebido de volta.
Para começar, é importante lembrar que a entrega da declaração do Imposto de Renda deste ano teve início em 15 de março e se estenderá até 30 de abril. Quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$28.559,70 no ano anterior, além daqueles com outras fontes de renda, bens ou operações em bolsa, está obrigado a declarar.
Durante essa fase, ajustar as informações com o Leão de forma precisa é crucial para evitar complicações fiscais. É aqui que entra a questão da restituição: o valor que os contribuintes têm direito a receber de volta, caso tenham pago mais imposto do que deveriam.
Para aumentar esse valor, existem estratégias “secretas” que podem ser adotadas. Uma delas é incluir gastos dedutíveis, como despesas médicas, educação e previdência privada, na declaração. Isso pode reduzir a base de cálculo do IR e, consequentemente, aumentar a restituição.
Outra dica valiosa é aproveitar os dependentes. Adicionar dependentes na declaração pode aumentar o valor da restituição devido às deduções permitidas por lei. Além disso, não se pode esquecer de nenhum rendimento, mas também é crucial não deixar de incluir nenhuma fonte de despesa dedutível que possa aumentar a restituição.
Contribuições a entidades de assistência social também podem ser abatidas, elevando o valor a ser restituído. E não se esqueça da previdência privada (PGBL), cujas contribuições são dedutíveis até o limite de 12% da renda tributável.
Por fim, uma revisão cuidadosa da declaração antes de enviar é essencial para evitar erros ou omissões que possam reduzir a restituição ou levar à malha fina. Os pagamentos dos lotes de restituição irão começar em 31 de maio e seguirão até o final de setembro, obedecendo a um cronograma específico que prioriza grupos como idosos, portadores de moléstia grave e pessoas com deficiência.
Por: Pedro Freire/ColunaFinanceira
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